O volante Sandro, protagonista na vitória do Internacional na Libertadores de 2010, recordou momentos no Beira-Rio durante uma entrevista concedida ao jornalista Duda Garbi.
Na conversa, Sandro abordou o convívio com Edinho, que era o capitão quando ele ascendeu para o time profissional. O ex-volante compartilhou uma história franca sobre Edinho, revelando que o capitão o conduzia para os treinos e o incentivou a buscar a titularidade ao aceitar uma proposta do Lecce, da França.
“Eu morava perto da casa do Edinho e estava subindo para o profissional. Algumas vezes eu ia de ônibus e ele começou a me dar carona para os treinos. Ele começou a ver que eu estava ‘pedindo’ para ser titular, ele estava sentindo. E me disse uma vez que havia recebido uma proposta e que iria aceitar, porque achava que eu merecia ter a oportunidade de jogar. Nunca vou me esquecer disso. Do tipo: ‘toma o bastão’. E aí ele foi pro Lecce”, iniciou o ex-volante.
Sandro ressaltou a qualidade da geração do Internacional nos anos 2007/2008, destacando a prontidão da equipe e a contribuição de jogadores como Taison e Walter. O ex-jogador elogiou a sintonia da geração, enfatizando a facilidade de jogar “de olhos fechados” e citou Walter como um dos melhores do mundo, na sua perspectiva.
“Eu peguei um momento muito bom do Inter. A geração ali de 2007, entrando 2008. O time estava pronto e eu entrei, contribuí. O Taison também. A geração ajudava, a gente jogava de olhos fechados. O Walter era um dos melhores do mundo pra mim. Tinha muito nível”, finalizou Sandro.
