Ainda na temporada de 2022, o Botafogo anunciou a transferência do controle da Sociedade Anônima do Futebol ao americano John Textor, uma escolha que mudaria completamente a trajetória da equipe. Naquele primeiro momento, o acordo previa um aporte de mais R$ 100 milhões, números que ainda chamam a atenção no futebol nacional. O modelo de negociação se tornou a realidade de vários times.
Com o destaque do Botafogo desde a mudança, muitos torcedores acreditam que a transição surge como a melhor opção para seus times. Entre a torcida do Internacional, isso não é diferente, especialmente pelo desejo de voltar a conquistar títulos. No ano passado, o presidente Alessandro Barcellos comentou sobre o assunto, no entanto, com grande cautela.
John Textor é um dos grandes destaques no modelo, e mesmo com a possibilidade de investir em outro clube do futebol brasileiro, a oportunidade pode estar muito distante, exatamente por estar ao lado do Botafogo. Em 2023, o clube carioca por muito pouco não conquistou o Campeonato Brasileiro, e em um novo ano, é novamente o favorito para ficar com a taça.
Textor surge como exemplo positivo no Brasil
Em entrevista à CNN, também no ano anterior, o dirigente do Inter confirmou como pensa a possibilidade de tornar o colorado uma SAF, algo que se popularizou ainda mais com a chegada de Textor no Brasil. Naquele primeiro acordo, o empresário garante 80% das ações da SAF. Os outros 10% caminharam como garantia do empréstimo de R$ 50 milhões recebido em fevereiro.
“Nós acreditamos que o caminho é primeiro ter uma governança no modelo associativo, fazer com que o Internacional equacione seus problemas financeiros. Isso trará ao Inter uma condição de discussão de um modelo de um financiamento futuro diferente de ele entrar em um modelo agora com uma dívida ainda alta, onde a capacidade de redução ainda é com dificuldade”, disse Barcellos.
