O Grêmio demonstrou insatisfação em relação à arbitragem de Anderson Daronco após a derrota no clássico Gre-Nal. O presidente Alberto Guerra abordou o tema durante a entrevista pós-jogo e anunciou um protesto oficial encaminhado à Federação Gaúcha de Futebol.
A manifestação do presidente não foi o único movimento do clube, que adotou uma estratégia calculada para mobilizar a torcida. O jornalista Pedro Ernesto, reconhecendo a limitada possibilidade de impacto prático das reclamações, observa que o Grêmio busca criar uma união com os torcedores para os próximos desafios no Campeonato Gaúcho.
Pedro Ernesto destaca o reconhecimento da culpa do Grêmio por não ter VAR no clássico, mas o clube aposta na empatia dos torcedores para manter o apoio nos jogos subsequentes.
“Na realidade eles sabem que são culpados por ter um Gre-Nal sem VAR, no retrocesso histórico por eles comandados. Erraram feio, deixaram seus atletas entregues a uma disputa de jogo violenta e correndo riscos enormes quando já existe tecnologia para segurar muita coisa. Mas, enfim, é clássico. O chororô ainda deverá encontrar outros capítulos”, disse o comunicador.
No âmbito esportivo, o Grêmio demonstra confiança em dar a volta por cima no restante da competição, assegurando o segundo lugar na primeira fase do Campeonato Gaúcho. Há a possibilidade de enfrentar o Internacional na grande decisão marcada para março.
O técnico Renato Portaluppi, em meio às críticas à arbitragem, destaca a adaptação dos jogadores recentemente integrados ao elenco. Com otimismo, Portaluppi projeta uma melhora considerável da equipe nas próximas fases da competição.
“Eu quase pensei em jogar com dois goleiros, hoje, pelo massacre que disseram que ia ser. Só não esquece que o time do Internacional para o campeonato é isso aí. Eu tenho três jogadores para voltar. A gente vai medir forças ali na frente”, disse Renato Portaluppi.
